Após a leitura desse artigo você vai contratar um seguro de Vida individual!

  • 25 de Outubro de 2020

É.. não é fácil falar sobre esse assunto. Não é fácil arrumar um tempo para refletir sobre isso. Afinal, ninguém quer assumir que para morrer basta estar vivo! De qualquer forma, você já deve ter chegado em casa olhado para a mulher (ou marido) e para os filhos (e quem sabe até para a sogra!) e refletir, “ E se eu não estiver aqui amanhã, o que vai ser de todo esse povo?”.

Um seguro de Vida com valores exagerados obviamente vai custar caro e esse é o primeiro ponto a ser abordado. A maioria das pessoas efetivamente não precisa de uma apólice com valores exagerados, o que a família vai precisar ter na sua falta é o acesso a um montante para pagar o boleto da prestação da casa que vai vencer na semana que vem!

Vamos tentar refletir em cima de algumas situações reais. Se você é funcionário CLT numa empresa de porte grande provavelmente você possui um seguro coletivo que cobre todos os funcionários e cuja cobertura costuma ser um múltiplo do seu salário. Por exemplo, 24 vezes o salário. Imaginando que você ganhe R$ 10.000,00 por mês, a sua família vai receber R$ 240.000,00. É um bom dinheiro, não? Mas, esse montante é suficiente para cobrir todas as necessidades? Isso nós vamos ver mais adiante. O importante agora é saber que você possui os R$ 240.000,00 e que você tem uma grande vantagem sobre a imensa maioria das pessoas.

Outra situação, muito comum, é aquela pessoa que possui muitos bens (muitas vezes herdados) e aplicações. A tendência dessa pessoa é pensar: “Puxa, se eu morresse agora eles ficariam muito bem com toda essa fortuna disponível”. Aqui temos que voltar ao boleto que vence na semana que vem. Quando uma pessoa morre é iniciado um processo de inventário que gera o pagamento de um imposto (o ITCMD) que tem de ser pago 30 dias após a morte e que representa mais de 15% de todo o patrimônio. Todos os bens e aplicações ficam automaticamente congelados até que o juiz do inventário libere e isso pode levar um bom tempo, principalmente se houver algum tipo de discussão entre os herdeiros. É óbvio que o chefe (ou “chefa”) de família pode abrir uma conta corrente para a esposa ou o marido pensando nesse tipo de situação e assim evitar esse tipo de problema, mas sabemos que no dia a dia as pessoas não agem dessa forma.

A indenização de um seguro de vida (nas coberturas de morte e acidente) é o único instrumento que não pode ser penhorado ou executado por um terceiro. Sabemos que muitas vezes nos processos de inventário aparecem pessoas reivindicando direitos que podem reduzir o valor do montante total dos bens como também provocar um atraso ainda maior no processo. Por isso, o seguro de vida funciona como um instrumento juridicamente perfeito e que serve para mitigar, além dos eventuais problemas financeiros de curto prazo dos dependentes, os problemas emocionais advindos do difícil momento vivenciados pela família.

Uma última situação que podemos avaliar é a pessoa que atua como empreendedor. Nesse caso, não há muito o que fazer. A pessoa deverá avaliar todos os pontos (que iremos detalhar abaixo) atribuindo um valor para o seguro condizente com a sua realidade. Aqui outros detalhes devem ser observados. A esposa (ou esposo) tem condição de assumir o negócio? A esposa (ou esposo) gera renda? Essa renda é suficiente para manter o padrão ou sustentar minimamente a família?

Nós da IJT podemos ajudar nessa análise, mas caso você queira fazer um check-up da sua situação atual em relação à necessidade de contratação de um seguro de vida, colocamos no final desse artigo um link para você acessar uma planilha com alguns campos que deverão ser avaliados e preenchidos por você. No final, a planilha vai dizer qual é a sua real necessidade. Retomando o exemplo daquela pessoa CLT com um salário de R$ 10.000,00 e com uma cobertura de 24x (R$ 240.000,00), se a planilha indicar que a necessidade de seguro de vida é inferior a esse valor não será necessária a contratação de nenhuma cobertura adicional.

Após abrir a planilha é só seguir a ordem das perguntas:

Pergunta – 1a) Qual a idade do(s) seu(s) filho(s) e quanto você gasta com a educação dele(s)?

Nessa pergunta o sistema vai calcular o valor necessário para cobrir os estudos dos filhos até a formatura.

Pergunta - 1b) Você possui algum dependente econômico? (Atual e/ou Potencial)

Pergunta - 2) Quanto custa a manutenção mensal do padrão de vida de sua família?    

Pergunta - 3) Na sua falta, quanto tempo sua família levaria para se adequar financeiramente?

Essa talvez seja a resposta mais difícil pois varia muito e também depende se o/a dependente gera renda ou não.

Pergunta - 4) Qual é a sua participação na renda familiar?  [Não se aplica ao(s) Dependente(s)]

Pergunta - 5) Na sua falta, qual o valor do patrimônio que sua família teria para inventário?

Pergunta - 6) Quanto você imagina que sua família gastaria com a realização do inventário?      

A planilha possui também uma tabela com as distintas taxas do ITCMD – Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação. Essa taxa varia em cada estado. Podemos imaginar que minimamente os custos para realizar um inventário considerando o ITCMD, honorários do advogado e taxas de cartório, devem ficar em 15%.

 No final, a planilha mostra a proteção mínima necessária por “rubrica”:

.. Educação dos filhos;

.. Dependentes Econômicos;

.. Padrão de Vida e Inventário.                                                                                                

Link para acessar a planilha à https://drive.google.com/file/d/1ChvPrj5h4s6HgYtvN7OoecTW5lSGbpqm/view

Até o próximo artigo!