A arrecadação com seguros de pessoas cresceu 9,9% em 2017 ante o ano de 2016, chegando à casa dos R$ 34,5 bilhões, e deu um novo panorama para o setor de seguros, ultrapassando o ramo de automóveis. Junto a isso, vê-se a mudança demográfica na população brasileira. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2016, o Brasil tinha a quinta maior população idosa do mundo e, em 2030, o número de idosos ultrapassará o total de crianças até 14 anos.
Não é difícil fazer a conexão entre o crescimento do ramo, mesmo em um cenário econômico ainda instável, e o envelhecimento populacional, mas especialistas acreditam que o grande beneficiador do setor foi a conscientização da população. Sandro Cespes, gerente de produtos da Prudential do Brasil, explica que o seguro fica mais caro quando contratado por alguém com mais idade, o que faz o argumento de que apenas a demografia ajudou o ramo cair por terra. “Acredito que este aumento se dê pela maior conscientização da população em relação aos riscos da vida”, começa. “Houve um despertar da necessidade de se ter uma proteção por conta da expectativa de uma vida mais longa, mas o seguro não vem aumentando sua fatia de mercado numa população mais velha”, acrescenta. Ele explica que estes clientes de mais idade geralmente apresentam condições de saúde não tão boas quando comparados com indivíduos de mais novos.
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